Racismo no Carrefour
Recorri à notícia do jornal porque descrever a cena ainda é difícil para mim. Misto de revolta e desesperança bagunçam meus pensamentos, não só pelo assassinato como também pelo que o envolve. Quero apontar algumas reflexões a partir deste caso, destacando que estão em processo e abertas ao diálogo.
Lá e de volta outra vez
Estou com saudades de escrever publicamente para mim mesmo e refletir sobre o que eu vivo, penso e sinto. Eu fazia isso na Raposa Antropomórfica, onde variava entre minhas reflexões pessoais e alguns textos voltados para público. Depois que migrei para meu site pessoal, passei a escrever para alguém, muito na tentativa de compartilhar aprendizados, …
“Eu topo conversar desde que não tente mudar minha opinião”
Meu irmão votou no Bolsonaro e eu me sinto triste sempre que lembro disso.
Por que eu escolho a comunicação não violenta?
Recentemente ouvi Robina Courtin dizer que budismo é sua “hipótese de trabalho”, em vez de “eu acredito no budismo”. O que aprecio nesta fala é o lugar de escolha, eu escolho essa vivência, eu escolho essa filosofia, em vez de uma compra destemida de um ideário.
Use sua consciência contra as críticas
O medo de críticas está entre as paralisias mais comuns que encontro nos escritores que treino. Eu sei muito bem o peso que uma crítica bem colocada pode ter sobre um ser humano. Descobri isso na faculdade, quando eu ainda alimentava o ideal de ser um escritor famoso.
O mapa não é o território
Eu sou apaixonado pelas palavras, são magia pura. Com um bocado de riscos no papel ou sons direto da garganta, faço chover significados na cabeça das outras pessoas e reforço aqueles que já existem na minha. Esses significados são mapas para percorrer o território da realidade.
Não é só você que tem problemas pra resolver
A turma de japonês da qual faço parte corre o risco de fechar. As aulas de segundas e quartas pela manhã atraíram apenas quatro inscritos e a professora nos informou que a secretaria está considerando encerrar a turma. Quem é “a secretaria” é um mistério.
Necessidades por trás de exigências
A comunicação não-violenta propõe uma escolha de enxergar as ações humanas como tentativas de atender a determinadas necessidades consideradas universais. Isso já é algo difícil de fazer, em particular nas primeiras vezes que tentamos, mas fica ainda mais complicado quando estamos ouvindo exigências das outras pessoas.