Terminei de ler um livro ontem e pensei “rá, eu escrevo melhor que essa pessoa”. Esse é um raciocínio recorrente na minha cabeça, uma espécie de defesa mental para destacar a qualidade da minha produção.
Mas espera aí… que produção?
Pois é, três meses em São Paulo e dá para contar nos dedos quantas páginas eu escrevi. Isso porque não estou com trabalho fixo e não estão aparecendo frilas, imagina eu ocupado oito horas diárias.
Eu obviamente não estou enganando a mim mesmo, então a quem quero despistar?