No trabalho de treinar escritores, ouço muito coisas como “eu não sou bom o suficiente”, “eu tenho medo”, “eu acho que serei julgado” etc. É comum ter medo quando vivemos num mundo em que nos ensina o tempo inteiro que há pessoas melhores do que outras.
A parte difícil da comunicação não-violenta
Algumas coisas aconteceram comigo logo que comecei a aprender mais a fundo sobre comunicação não-violenta. A primeira é que passei a identificar frases com julgamentos moralizadores, minhas e especialmente de outras pessoas. “Isso é julgamento!” virou quase meu lema. A segunda coisa é que passei a ansiar mais por autonomia e liberdade, por fazer somente […]
Ajustes de coerência
Em 2014, quando comecei a aprender sobre empreendedorismo, fui apresentado a uma ideia muito poderosa: está tudo bem começar imperfeito e às vezes até incoerente. No jargão empreendedor, “feito é melhor que perfeito”.
Qual é a sua motivação?
Ontem apresentei uma aula aberta no YouTube chamada Não alimente os trolls, com a proposta de repensar esse adágio da internet. Em resumo, não acredito que apenas ignorar pessoas violentas seja a melhor forma de evitar que sua violência se espalhe, pois ao ignorá-las estamos abrindo espaço para que suas ações continuem como são.
Um tipo seguro de vulnerabilidade
Eu me exponho habitualmente na internet. Falo da minha vida, dos meus medos e do que estou buscando. Dessa perspectiva, eu sei me vulnerabilizar. Percebi, entretanto, que eu venho praticando um tipo seguro de vulnerabilidade.
Sobre mostrar o próprio trabalho
Eu sou autônomo, o que entre outras coisas significa que preciso divulgar o meu próprio trabalho. Posso ter nas mãos o projeto mais transformador da humanidade, o alcance dele está diretamente relacionado com o meu trabalho de divulgação.
As coisas que a gente não estuda
Comprei uma muda de hortelã porque quero começar a cultivar plantinhas e deixar minha casa mais verde. Botei na varanda, onde o sol da tarde bate firme. Um dia depois, ela ficou metade ressecada, então mudei a posição para não pegar tanta luz direta. À noite, ela estava ainda mais ressecada.
Eu fui muito cretino
Entre 2011 e 2012, eu tive um namorado. Nos conhecemos por Facebook num momento em que eu havia acabado de levar um pé na bunda e estava me sentindo no fundo do poço emocional. Eu achava que não prestava para nada e de repente havia alguém ali me oferecendo atenção, alguém interessado em mim.
Peça o que você precisa
Não há, nem nunca haverá, outra pessoa no mundo inteiro que entenda o seu universo interior. Seus pensamentos e sentimentos são apenas seus, de mais ninguém. Outras pessoas podem fazer boas suposições, às vezes até muito precisas, mas esse é o máximo. Ninguém além de nós pode olhar para dentro da gente.
Confirme antes de agir
Depois de um domingo que passamos juntos, meu namorado perguntou: “você vai embora agora ou quer jogar alguma coisa?”. Fiquei desconcertado, achei que dormiria na casa dele, propus jogarmos algo e depois voltei para minha casa, ainda atordoado. Mais tarde, conversando sobre isso, descubro que ele achava que eu não pretendia ficar.