Estou com saudades de escrever publicamente para mim mesmo e refletir sobre o que eu vivo, penso e sinto. Eu fazia isso na Raposa Antropomórfica, onde variava entre minhas reflexões pessoais e alguns textos voltados para público. Depois que migrei para meu site pessoal, passei a escrever para alguém, muito na tentativa de compartilhar aprendizados, […]
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Sobre mostrar o próprio trabalho
Eu sou autônomo, o que entre outras coisas significa que preciso divulgar o meu próprio trabalho. Posso ter nas mãos o projeto mais transformador da humanidade, o alcance dele está diretamente relacionado com o meu trabalho de divulgação.
Peça o que você precisa
Não há, nem nunca haverá, outra pessoa no mundo inteiro que entenda o seu universo interior. Seus pensamentos e sentimentos são apenas seus, de mais ninguém. Outras pessoas podem fazer boas suposições, às vezes até muito precisas, mas esse é o máximo. Ninguém além de nós pode olhar para dentro da gente.
Liberdade pode ser um problema
Há oito anos, trabalho como autônomo e preciso definir por conta própria meus horários, prazos e metas. Como escritor, a página em branco no início de um texto é a experiência máxima de liberdade e, para muita gente, de frustração e bloqueio.
Divirta-se
Passei os últimos dias pensando “puxa, não estou trabalhando”, até que percebi: são férias. Está tudo bem não trabalhar de vez em quando. Está tudo ainda melhor em se divertir aqui e ali.
Como você escolhe tratar as pessoas?
Um palestrante explicou ao público sobre seu trabalho com pessoas em situação de rua. Uma moça da plateia perguntou: “como você faz para conversar com eles?”. Ele respondeu: “desculpe-me, qual é o seu nome?”. A moça disse o próprio nome. Ele seguiu: “é assim que a gente faz”.
Você é um puxador de conversas!
Abri uma comunidade do Facebook da qual participo e lá estava a mensagem: parabéns, você é um puxador de conversas! No mesmo momento, fui invadido por um pensamento: que legal, o que posso escrever aqui na comunidade para fomentar ainda mais conversas?
É você quem reúne os amigos?
Todo grupo de amigos tem aquela pessoa que é a agregadora da galera. Se essa pessoa muda de cidade ou fica sem tempo livre, o grupo deixa de se encontrar. Quando a pessoa volta, “nossa, que saudade”, “uau, a galera nunca mais se encontrou”, “a gente só se vê quando você chama”.
Escrevendo a minha autobiografia
Eu sei o dia exato a partir do qual passei a sentir que estava vivo. Eu tinha 19 anos. De lá até hoje, cresci muito e passei a me interessar cada vez mais por investigar o que é isso que todos temos e que ninguém sabe dizer bem pra que serve: uma vida.
O que querem as imobiliárias?
Só quando decidi mudar de Porto Alegre para Goiânia, lá em 2010, é que percebi que achar uma casa para viver poderia ser um problema. Até então estava tudo garantido como o privilégio invisível de quem já nasce com moradia. Até hoje, contei com dois caminhos pra lidar com esse problema nas minhas andanças.